quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Amor e suas redefinições


Estamos sempre redefinindo o amor em nossos corações ao longo de nosso tempo de vida. Mas, lembremos que o amor não é e jamais poderia ser uma identidade única na vida de cada um de nós. Mesmo que ações passadas e relacionamentos passados nos tenham trazido, de alguma forma, tristeza e melancolia, certamente que foram e continuam sendo uma lição de amor a nós todos. Há necessidade, portanto, de redefinições neste sentido.

As estações do amor em nós devem ser percorridas para indicar aqui e acolá o verdadeiro buquê de flores que nos espera ao jardim perfumado de nossa alma. É o bem-querer, o bem-amar. Há como que uma escalada de amores em nosso íntimo. Os degraus da parte de baixo suportam os degraus da parte de cima que nem conhecemos ainda. Somos pontes entre corações! Sempre seremos! As pessoas é que esquecem de construir essas pontes indo preferir construir muros --- pelo ego --- ante pessoas, diante do semelhante, diante do próximo. Muros intransponíveis na maioria das vezes.

Declaramos nalgum dia passado a alguém o seguinte: “EU TE AMO”! E podemos fazê-lo novamente. Aliás, esse é o nosso merecimento, como não canso de afirmar a todas as pessoas, o que seja, amar e ser amada, estar em alegria e paz. Pensamos mesmo que já dissemos tudo sobre o amor a alguém. Eu pergunto... E Outros, na “Outridade”, que desejam ser amados, Homens e Mulheres que desejam receber amor para muito além do conhecido?! Não merecem estas pessoas nosso amor, ser o altar de nossa capacidade de amar?! Amemo-nos para poder amar o Outro. Ensinemos amor, para poder aprender mais e mais sobre o amor, porquanto.

É tempo de abrirmos escancaradamente as janelas da alma, abrir todas as janelas do coração para que a Luz do amor, da alegria e da paz penetre até os cantos mais obscuros de nosso ego trazendo-nos essa quietude amorosa que tanto desejamos viver ainda em nossas vidas. Em nossa labiríntica morada interior deve habitar apenas aqueles que nos trazem paz e alegria, quietude e um doce sabor de amor mordido por entre nossos lábios...

Lembremos que a única coisa na vida de cada um de nós que não morre é o amor. As nossas maneiras de amar serão numerosas, diversas, múltiplas e variadas as fontes. Fontes interiores inesgotáveis. Não está na forma lá fora, em corpos belos e “sarados”, em carrões reluzentes, na profissão de cada um, na conta bancária etc. Estará na FEMINILIDADE DE CADA SER HUMANO, quer dizer, na sensibilidade de cada um que mergulha nesse lado numinoso da alma e do coração. Que pronunciemos no futuro a palavra AMOR em uníssono ao Homem amado, à Mulher amada. Será nossa infinita e eterna busca pessoal. Façamos isso ao lado de quem a mereça em gratificação e celebração. Que possamos nos reencontrar no Outro, sempre na “Outridade” iluminada e pacífica, falando de amor, respirando amor, beijando em amor, na fricção de peles em amor puro, no desejo ardente de tornar este amor eterno e incondicional.

Minha estrada de vida ao amor de Eros talvez tenha acabado... Mas a tua continua. Que possamos ir ao encontro de nós mesmos, primeiro, para depois irmos ao encontro do Outro, na “Outridade” e sempre em... AMOR!

2 comentários:

  1. Muito profundo e lindo, espero um dia alcançar um pouco desta iluminação. Parabéns! Muita paz e luz para você.

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  2. Amém!Sim,pois todos nós sem exceção temos condições plenas de atingir esse tipo de iluminação,amada.Vocês,no ESPAÇO VIDA VERDE,já estão no caminho da iluminação,abençoando irmãos e irmãs em tudo,na proporção em que cuidam do ser humano de forma holística,ou seja,como um todo.

    Luz e paz,graça e bênção em nossos caminhos de vida.

    Beijos no coração de todos aqueles que fazem o ESPAÇO VIDA VERDE.

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