quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Amor perfeito


Quando escrevo ou falo acerca do sentir e do pensar íntimo às pessoas eu sempre me refiro à busca da iluminação que existe dentro de cada um de nós. Entendo que devemos caminhar sempre para a luz. O real propósito de estarmos nesse mundo, ao longo de nossa caminhada é usar o nosso tempo de vida para corrigir a nossa descrença e a nossa falta de unicidade e esfericidade ao Criador. A separação deve sempre ser corrigida pela expiação. Essa é a busca do amor perfeito de que falo e escrevo. 
Nós nunca podemos controlar os efeitos do medo por nós mesmos, porque fazemos o medo em nós e acreditamos nisso que fazemos em nós. Natural não percebermos sequer esse comportamento. Em atitude, então, embora não no conteúdo, nos assemelhamos ao Criador Que tem fé perfeita em suas criações porque Ele as criou. Porquanto, somos perfeitos, sim! Basta que possamos nos afastar daquilo que nos faz separado do Criador para ir descobrir que somos perfeitos como ele e não falhos. Não somos falhos! Estamos, isso sim, no plano da falha. Aqui é o lugar irreal da falha. Podemos falhar desde que não resvalemos para a fantasia distorcida de que somos realmente assim desse jeito e que nada disso tem jeito, devendo cada um viver suas falhas e se conformar com as sombras, com essas falhas etc.
A crença produz a aceitação da existência. É por isso que nós podemos acreditar em algo que ninguém mais pensa que é verdade. É verdadeiro para ti porque foi feito por ti mesma. Em verdade todos os aspectos do medo são inverídicos, porque não existem no nível criativo e, portanto, absolutamente não existem. Qualquer que seja a extensão de nossa disponibilidade para submeter as nossas crenças a esse teste, nessa mesma extensão as nossas percepções são corrigidas. Para separarmos o falso do verdadeiro, o amor perfeito procede nestas linhas:
“O amor perfeito exclui o medo. Se o medo existe, então não há amor perfeito. Mas: Só o amor perfeito existe. Se há medo, ele produz um estado que não existe.”
 Nascer do sol por Carrie Anne. Foto gentilmente cedida pela autora a Alexandre Lima.
A passagem acima foi proferida por aquele Rapaz de Nazaré há mais de 2.000 mil anos atrás...
Acreditemos nisso e seremos verdadeiramente livres. Enquanto dissermos a nós mesmos que isso não é possível porque o ser humano é falho mesmo e tem que estar mergulhado em sombras, jamais teremos a verdadeira consciência de que o ser humano, criado à imagem e semelhança do Deus uno e trino, é perfeito, bastando apenas relembrar isso ao interior psíquico e espiritual de cada um de nós.




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